17 Junho - O discurso do Rei


Título original: The King's Speech

De: Tom Hooper

Com: Colin Firth, Geoffrey Rush , Helena Bonham Carter, Guy Pearce, Timothy Spall
Género: Drama, Biografia
Classificação: M/12
Origem: GB/EUA/Austrália
Ano: 2010
Cores, 118 min
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12 Nomeações para os Óscares 2011:
(A negrito os 4 Óscares que o filme venceu)
* MELHOR FILME
* MELHOR REALIZAÇÃO (Tom Hooper)
* MELHOR ACTOR PRINCIPAL (Colin Firth)
* MELHOR ACTOR SECUNDÁRIO (Geoffrey Rush)
* MELHOR ACTRIZ SECUNDÁRIA (Helena Bonham Carter)
* MELHOR ARGUMENTO ORIGINAL
* MELHOR DIRECÇÃO ARTÍSTICA
* MELHOR FOTOGRAFIA
* MELHOR MONTAGEM
* MELHOR BANDA SONORA
* MELHOR GUARDA-ROUPA
* MELHOR MISTURA DE SOM

Desde os cinco anos que Bertie (Colin Firth), Duque de York e segundo filho do rei Jorge V de Inglaterra (Michael Gambon), sofre de gaguez, algo que sempre abalou a sua auto-estima. Depois do embaraçoso discurso de encerramento da Exposição do Império Britânico em Wembley, a 31 de Outubro de 1925, Bertie, pressionado por Isabel (Helena Bonham Carter), futura rainha-mãe e sua esposa, começa a consultar Lionel Logue (Geoffrey Rush), um terapeuta da fala pouco convencional. Em Janeiro de 1936, o rei Jorge V morre e é o seu irmão Eduardo quem ascende ao trono até, menos de um ano depois, abdicar por amor a uma americana divorciada em favor de Bertie. Hesitante perante o peso da responsabilidade e obcecado em ser monarca digno do reino, o novo rei apoia-se em Logue, que o ajuda a superar a gaguez... Realizado por Tom Hooper ("Maldito United"), "O Discurso do Rei" inspira-se na história verídica do rei Jorge VI.

9 Junho, 5ª-feira - 16º Aniversário do Cineclube e o filme: A Cidade dos Mortos


Título original: A Cidade dos Mortos

De: Sérgio Tréfaut


Género: Documentário
Classificação: M/12
Origem: POR/ESP
Ano: 2009
Cores, 62 min
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A Cidade dos Mortos, no Cairo, é a maior necrópole do mundo.
Um milhão de pessoas vive dentro do cemitério – em casas tumulares ou nos edifícios que cresceram em redor. Dentro do cemitério há de tudo: padarias, cafés, escolas para as crianças, teatros de fantoches...
A Cidade dos Mortos estende-se por mais de dez quilómetros ao longo de uma auto-estrada, mas não deixa de ser uma aldeia, com mães à caça de um bom partido para as filhas, rapazes a correr atrás das raparigas, disputas entre vizinhos.
Preparado e rodado ao longo de cinco anos (2004-2009), este filme procura dar a ver a alma invisível do cemitério.


Dados biográficos
Sérgio Tréfaut nasceu no Brasil em 1965, filho de pai português e de mãe francesa. Estudou filosofia na Sorbonne (Paris I) e começou a sua vida profissional em Lisboa, nos anos 90, como jornalista e assistente de autores como Teresa Villaverde, José Álvaro de Moraes e António Campos.
Desde há 15 anos é produtor e realizador. Os seus documentários foram exibidos em mais de 30 países e receberam diversos prémios internacionais. Destacam-se Outro País (1999), Fleurette (2002), Lisboetas (2005) e A Cidade dos Mortos (2009). Lisboetas foi o primeiro documentário português a estar três meses consecutivos em cartaz no circuito comercial e detém ainda hoje o recorde de espectadores por sala de cinema.

Comentários
«Sérgio Tréfaut manifesta uma capacidade ímpar de olhar para outras culturas, observando-as e mostrando-as de tal forma que os espectadores dos seus filmes quase alcançam uma experiência pessoal dos mundos que ele visita... O material de que são feitas as lentes das suas objectivas é um assinalável humanismo cosmopolita. É um privilégio poder-se ver este cinema.»
Manuel Mira Godinho,Professor Catedrático no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa

«Magnífico»
Eurico de Barros, Diário de Notícias

«Um cemitério cheio de vida. Onde os vivos dormem com os mortos. E comem, e namoram, e têm filhos, e crescem, e vêem televisão.»
Ana Margarida Carvalho, Visão

«Algo próximo de um certo neo-realismo fantasista: aquela sequência em que o circo chega ao cemitério não podia vir de "La Strada", de Fellini?»
Vasco Câmara, Ípsilon


Dossier de imprensa
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Foi no dia 9 de Junho de 1995 que o Cineclube de Amarante promoveu a sua primeira sessão. Desde esse dia, com maior ou menor dificuldade, projectámos perto de 1000 filmes em mais de 1300 sessões. Efectuámos acções de formação, exposições, promovemos encontros com realizadores e actores, fizemos O Cinema ao Luar, trabalhámos em conjunto com as Escolas do Concelho e por aí adiante. Normal e nada de mais.
A partir daqui nada será igual.
A projecção digital é um facto. Até ao final do ano prevê-se que 99% das salas de cinema comercial estejam equipadas para a projecção digital. Inevitavelmente, deixa de haver cópias em 35mm (a película em que vemos os filme agora) e nós deixaremos de ter filmes para exibir. Falaremos deste assunto.
Adiante que o dia é de festa.
Para comemorarmos o 16º aniversário, na próxima 5ª feira, brindaremos (com espumante nacional, claro) na presença do realizador Sérgio Tréfaut que apresentará o seu último filme, A Cidade dos Mortos.
Peço-vos que dediquem uns minutos do vosso tempo a ver o site oficial do filmee apareçam para o ver, conversar com o Sérgio, comer uma fatia de bolo (produção caseira a cargo dos cineclubistas mais habilidosos) e beber um copo. A entrada é livre para todos.

Manuel Carvalho.